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Tendências ESG: veja temas que devem guiar a agenda no segundo semestre do ano

Tendências ESG: veja temas que devem guiar a agenda no segundo semestre do ano
O relatório a seguir discute as três principais tendências ESG que devem guiar a agenda: crédito de carbono, transição energética e regulação.

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Apesar dos temas que envolvem a agenda ESG serem de longo prazo, alguns podem aparecer com uma força maior. Diante disso, o relatório a seguir discute as três principais tendências ESG que devem guiar a agenda ao longo do segundo semestre de 2022: crédito de carbono, transição energética e regulação.

O final do ano está próximo e a pauta ESG está no centro das discussões do mercado. Espera-se que essa tendência perdure e acelere ainda mais.

Definindo os termos do mercado de crédito de carbono

A partir do Protocolo de Quioto, o crédito de carbono foi criado em 1997 e o valor negociado nesse mercado já conquistou um recorde de US$851bn em 2021, alta de 164%, de acordo com dados da Refinitiv.

Mesmo que ainda haja definições importantes a serem feitas, no Brasil, o Governo Federal publicou um decreto, em maio, que regulamenta este mercado no país, gerando um sistema único de registro (SINARE).

Na visão de Marcella Ungaretti, Head de Research ESG da XP, e de Giovanna Beneducci, Analista Research ESG da XP, a decisão evidencia impulsos positivos na definição de critérios para o mercado, simultaneamente é esperado que sejam vistos novos progressos ao longo do ano.

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Elas também acreditam que, quando o assunto é aquecimento global, não existe uma “bala de prata”, contudo, o mercado de crédito de carbono figura como uma importante solução alternativa no combate às mudanças climáticas. 

Com todos os olhos voltados para o potencial do Brasil para estar na vanguarda desse mercado, será exigido a atenção dos investidores e também das empresas.

Transição energética ganha holofotes

Ao passo que o mundo precisa de mais energia, as mudanças climáticas exigem menores emissões. Considerado o país com uma das matrizes energéticas mais renováveis do mundo, o Brasil está bem estabelecido para conquistar recursos financeiros que viabilizem o desenvolvimento tecnológico necessário para a transição.

Novas tecnologias e soluções de baixo carbono foram surgindo em diferentes áreas, como por exemplo as baterias de VEs, o que vem gerando um aumento da demanda pelos metais verdes que são necessários para essas tecnologias.

É esperado que os investidores continuem pressionando as empresas para que assumam seu papel na condução da descarbonização, através de investimento em tecnologias que proporcionem a transição por parte também dos setores com maiores emissões. 

Regulações ESG 

As mudanças impostas pelas regulamentações vão cumprir uma responsabilidade cada vez mais importante na condução das empresas às melhores práticas ESG.

Durante este ano, já foram vistos avanços importantes e essa agenda está ganhando força para o restante do ano, o que deve estimular ainda mais o foco ESG por parte dos investidores e companhias.

Fonte: Expert