A Panasonic, companhia de tecnologia e produtos eletrônicos, declarou uma meta para 2024: consumir, no Brasil, 60% de energia de fonte solar resultante do sistema de autoprodução.
Essa energia virá do Complex Solar de Intrepid, localizado no município de Mauriti, no Ceará. Com capacidade de produzir 500MWp, o complexo terá a responsabilidade de 65% do consumo, aproximadamente, na fábrica da Panasonic que fica situada em Extrema, Minas Gerais.
O projeto teve investimento de R$ 1,6 bilhão para a construção, gestão e operação da usina solar pela Pontoon Clean Tech, empresa encarregada de fornecer energia solar fotovoltaica.
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“Este é um acordo via consórcio, com contrato fechado por 15 anos com a Pontoon Clean Tech, que é responsável por todo investimento, gestão e operação da usina solar enquanto a Panasonic é responsável pela contratação e pagamento da energia utilizada“, informou Sergei Epof, vice-presidente de eletrodomésticos da Panasonic do Brasil.
A companhia repara 100% de todo CO2 emitido no país e um outro destaque é que a fábrica de Extrema, responsável por produzir geladeiras e lavadoras, foi a primeira na América Latina a receber o selo Zero CO2 Emission, concedido pela matriz japonesa.
Ainda, a Panasonic já exerce o pilar de sustentabilidade da agenda ESG em seus produtos, sempre equilibrando o uso de novas tecnologias em projetos favoráveis ao meio ambiente.
A iniciativa do uso da energia solar também faz parte da agenda ESG global da empresa, que desenvolve diversas práticas visando o cumprimento da Visão Ambiental 2050. Todas as unidades da Panasonic já possuem um sistema de averiguação de conformidade com as legislações ambientais vigentes.
Fonte: Exame