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IA: ONU lança programa para apoiar projetos que combatem as mudanças climáticas

IA: ONU lança programa para apoiar projetos que combatem as mudanças climáticas
O AI Innovation Grand Challenge tem como objetivo apoiar projetos que usem inteligência artificial (IA) para combater as mudanças climáticas.

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A COP28, em Dubai, lançou neste sábado, 9, o “AI Innovation Grand Challenge”. O objetivo do desafio é identificar e apoiar projetos que usem inteligência artificial (IA) para combater as mudanças climáticas nos países em desenvolvimento.

O Comitê Executivo de Tecnologia de Mudanças Climáticas da ONU (TEC) e a Enterprise Neurosystem, uma comunidade de IA de código aberto sem fins lucrativos, anunciaram juntos o lançamento do “AI Innovation Grand Challenge”.

O lançamento do “AI Innovation Grand Challenge” aconteceu durante um evento de alto nível da COP28, organizado pelo Mecanismo de Tecnologia das Alterações Climáticas da ONU em parceria com a Presidência da COP28.

Simon Stiell, secretário executivo da Convenção do Clima da ONU (UNFCCC), afirmou que a IA pode ser um instrumento inestimável na luta contra as mudanças climáticas. Ele ressaltou que, embora existam desafios e riscos associados à IA, o “AI Innovation Grand Challenge” é um passo promissor para aproveitar o poder da IA e capacitar os inovadores nos países em desenvolvimento.

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Omar Sultan Al Olama, ministro de Estado para a Inteligência Artificial, Economia Digital e Aplicações de Trabalho Remoto dos Emirados Árabes Unidos, lembrou que o uso da IA como um ativo estratégico para mitigar as mudanças climáticas exige a sua integração às políticas e planos nacionais. Ele destacou que a análise de dados é essencial para alinhar as políticas com os dados climáticos em tempo real.

Estas medidas e políticas não devem ser vistas isoladamente, mas sim como uma iniciativa global unificada, reconhecendo que as alterações climáticas transcendem as fronteiras geográficas e exigem esforços globais concertados“, declarou o ministro.

A IA é usada em países produtores de alimentos, como o Brasil, para prever padrões climáticos e fenômenos meteorológicos extremos, melhorar o rendimento das culturas, reduzir o uso de água e otimizar os sistemas de energias renováveis.

Fonte: Exame

Autor: Paula Pacheco