A Conferência das Partes (COP) é um encontro da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, estruturado pela primeira vez em 1995 e que reúne anualmente países de diferentes continentes – especialmente aqueles que são membros da Organização das Nações Unidas (ONU) – para debate sobre questões climáticas e formas de reparar os impactos do aquecimento global, provocados pela ação humana.
Em 2023, a Conferência entrou em sua 28ª edição levando autoridades, nações e especialistas a se reunirem em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. Ocorrendo durante os dias 30 de novembro a 12 de dezembro o evento é um dos mais importantes para a agenda climática impactando ainda as instituições privadas e dando mais força para a tríade ESG.
Confira mais detalhes sobre o encontro, os principais marcos da edição, a participação brasileira nos acordos e a relevância do momento para o ESG.
Histórico brasileiro na COP 28
Como destacado, a COP e as semanas em que acontece são de extrema importância para líderes, nações e especialistas do tema, que costumam verificar as movimentações realizadas e obter mais informações sobre as estratégias propostas.
É ainda um evento historicamente revolucionário que culminou na criação de protocolos como o Protocolo de Kyoto (1997) e o Acordo de Paris (2015), compromisso firmado por 195 países que busca reduzir as emissões de gases e garantir que o aumento da temperatura do planeta fique abaixo de 2ºC. Dessa forma, a importância do encontro continuaria também na edição de 2023.
O momento também é uma forma de analisar as ações de cada país membro e revisar os pontos destacados na COP anterior. O quadro de emissões de gases do efeito estufa, que contribuem de forma direta para o agravamento do aquecimento global, também é um tópico comumente destacado durante o evento. Além dele, há ainda a transição energética, o crescimento dos biocombustíveis e aumento da reserva florestal.
O Brasil, por ter vivenciado momentos positivos durante o ano, conseguiu apresentar dados referente a descarbonização e a baixa do desmatamento, demonstrando seriedade em relação às medidas que tomou e aquelas pretende realizar e incentivando outras nações a realizarem o mesmo.
Apesar do evento ser marcado pela presença de entidades e representantes governamentais, as temáticas ambientais e climáticas se estendem para a atuação de empresas e para o que o corporativo tem feito.
Ligação com a agenda ESG
É possível trilhar um paralelo direto entre o encontro e a agenda ESG, também estruturada pela ONU.
As propostas e mudanças que foram acordadas durante a COP afetarão a vida e rotina de pessoas e instituições privadas de diferentes tipos e irão reforçar a necessidade, por parte dessas mesmas empresas, de medidas que dialoguem com o novo momento do país.
LEIA TAMBÉM:
Dia da ONU: importância da organização para o ESG
COP 26 e ESG vão potencializar a sustentabilidade e os negócios
Dessa forma, quando o Brasil prioriza acordos de descarbonização é esperado que empresas, especialmente as de grande porte, se conscientizem sobre o impacto que tem provocado e sobre as medidas ambientais (sigla E da tríade) que podem aplicar para estar em conformidade.
As semanas em que a COP ocorre são cruciais para a promoção de mudanças e para ampliar o debate sobre a agenda ESG, que cada vez mais tem demonstrado sua força e oferecido benefícios aos envolvidos.
Inserção das medidas ESG
É possível que as empresas do mercado obtenham dúvidas, em um primeiro momento, em relação à inserção das medidas ESG.
Visando auxiliar seus clientes com a aplicação da agenda ESG, o time do Práticas ESG realiza consultorias personalizadas. A escolha permite que entendam a fundo as dores, metas e pretensões da empresa que levarão a criação de um plano de ação abrangente e condizente.
A equipe multidisciplinar atua desde a fase de diagnóstico, até o momento do plano de ação, engajamento e comunicação, etapa onde são realizados os relatórios de sustentabilidade. Através do site oficial é possível conhecer mais sobre a agenda e a consultoria.