A Conferência das Partes (COP28), que ocorreu entre os dias 30 de novembro a 12 de dezembro, trouxe à tona temas relevantes que logo após o período serão destacados e trabalhados por países e empresas. Um tópico que tem sido discutido há alguns anos e que, por contribuir para o agravamento da crise climática foi evidenciado durante o encontro, é o uso de combustíveis fósseis.
Amplamente utilizados para a geração de energia, os combustíveis deste tipo são encontrados em camadas profundas do solo e provenientes da decomposição de animais e plantas, portanto, são considerados não renováveis.
Com o passar dos anos, o impacto negativo da produção de combustíveis (gás natural, petróleo e carvão mineral) foi comprovado sendo a queima deles um dos principais causadores do buraco da camada de ozônio. Uma alternativa viável e comumente discutida são os combustíveis renováveis.
Decisão da COP28 e situação brasileira
Durante a COP28, o debate sobre a transição energética e a substituição dos combustíveis fósseis por combustíveis renováveis foi destacado, sendo esta a primeira vez que a cúpula climática da ONU entra em consenso e realiza o pedido aos países durante a Conferência.
Em uma espécie de acordo, os representantes sugeriram a redução do uso de combustíveis fósseis e evitaram pedir pela cobrança gradual que levaria as nações a serem obrigadas a atingir a posição zero. O pedido é uma resposta às degradações e alterações climáticas visualizadas pelos países, especialmente pelo Brasil.
Os combustíveis renováveis seriam a melhor escolha e a mais recomendada para que os impactos ao planeta sejam reduzidos. Entre os tipos possíveis de serem explorados pelos países estão: solar, hídrico, biomassa e oceânico.
Agenda ESG e o pilar ambiental
Diante dos compromissos firmados na COP28, as instituições privadas brasileiras também precisam se movimentar e tomar decisões estratégicas e sustentáveis para se adequarem ao novo.
Especialmente para as empresas que mais emitem gases do efeito estufa, a redução dos impactos ao meio ambiente e sociedade através das medidas ESG (ambientais, sociais e de governança corporativa) é algo primordial.
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Ainda que seja uma estratégia empregada exclusivamente para melhoria da situação atual e para a redução das complicações advindas do aquecimento global e mudanças climáticas, elas acabam beneficiando a empresa no sentido reputacional e financeiro.
Após serem reconhecidos no mercado pelo seu comprometimento, os consumidores, colaboradores e investidores terão mais confiança na marca e no trabalho que realizam, priorizando-a em relação às demais. Outras vantagens que podem ser observadas no processo são:
- Redução de custos;
- Atração e retenção de parceiros e colaboradores;
- Fortalecimento da imagem da marca;
- Evita riscos à empresa.
É válido destacar que além das medidas ambientais (como a gestão de resíduos e a priorização da energia limpa) outros pilares da agenda devem ser evidenciados.
Inserção das medidas
Buscando se alinhar com o novo momento e com a intenção de se posicionar adequadamente no mercado (mantendo assim a sua reputação) as empresas podem explorar as ações ESG que mais se alinham com este objetivo e realizar mudanças graduais que levem ao caminho dos biocombustíveis e da energia renovável.
Devido a quantidade de pontos a serem considerados é comum que as instituições possuam dúvidas em relação a inserção e precisem recorrer a um time de especialistas.
O Práticas ESG está presente no mercado para oferecer aos clientes o suporte necessário para inserção das medidas. Dessa forma, o time multidisciplinar realiza consultorias personalizadas para visualizar o momento em que se encontram e para incluir as ações mais adequadas.
A equipe ainda atua durante os quatro momentos de aplicação da agenda, são eles: diagnóstico, plano de ação, engajamento e comunicação. Através do site é possível conhecer mais sobre a agenda.