Recuperação judicial e a aplicação do ESG por instituições em crise

Recuperação judicial e a aplicação do ESG por instituições em crise
A recuperação judicial é vista como uma ação ESG, mas também atua como uma consequência da falta destas medidas por parte da empresa.

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Uma instituição costuma recorrer à recuperação judicial em casos críticos, onde as dívidas ficam exorbitantes e os ganhos não são o suficiente para o cumprimento das obrigações mensais. Sendo assim, atua como uma ferramenta preventiva que impede que a empresa entre em processo de falência. Esta ação consegue ser diretamente atrelada ao ESG, visto que atua como uma resposta da empresa e uma forma de se organizar internamente.

Detalhamos abaixo o funcionamento da ferramenta recuperação judicial, as vantagens da agenda ESG e como os termos se relacionam.

Agenda ESG 

Criada em 2004 e popularizada recentemente, a agenda ESG tem ganhado espaço e demonstrado sua importância para o mundo corporativo. Investidores e consumidores estão cada vez mais alinhados com os propósitos destacados pela tríade e buscam o mesmo comprometimento das empresas. 

A sigla ESG é utilizada para definir a ação realizada por instituições ao alinharem os ganhos empresariais com as medidas ambientais, sociais e de governança corporativa. É uma forma de reduzir os impactos causados e oferecer benefícios a população e internamente. 

Com isso, ações como a priorização de energias renováveis, o incentivo a reciclagem, inserção de medidas para proteção de dados dos titulares e a contratação justa são vistas como medidas ESG.

Devido a quantidade de detalhes a serem considerados e por conta do caráter atual do tema, instituições de diferentes setores e tamanhos podem obter dúvidas sobre como iniciar este processo.

Para esses casos é recomendado que contem com o apoio de um time multidisciplinar e especializado que o auxiliem durante todas as etapas, desde o diagnóstico até a construção do plano de ação, engajamento e comunicação. 

O Práticas ESG conta com consultorias personalizadas, um diferencial que permite que a equipe conheça as metas, objetivos e valores das instituições para que seja possível alinhar todas elas com as novas ações.

Confira mais sobre as soluções oferecidas através do site para entender como construir valor comercial a partir da sustentabilidade. 

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Funcionamento da recuperação judicial 

Como destacado, a recuperação judicial é um instrumento legal que é regulamentado pela Lei de Falência e Recuperação Judicial (Lei 11.101/2005). Com ela a empresa é obrigada a seguir algumas etapas, que se iniciam no entendimento dos pré-requisitos. 

Após checagem dos pontos é iniciada a preparação do processo que costuma ser:

  • Entrada do pedido;
  • Pausa das cobranças por 180 dias;
  • Análise do juiz e escolha do administrador judicial;
  • Após aprovação do juiz a empresa em recuperação constrói o plano de negócio e pagamentos;
  • Credores avaliam o plano e logo em seguida deve ser homologado pela justiça;
  • Após aprovação a instituição deve seguir com o definido no plano;
  • O administrador judicial acompanha o processo para se certificar do seguimento dos pontos.

A Recuperação Brasil atua no mercado para auxiliar as empresas durante a recuperação judicial, que costuma contar com fases específicas e ser marcada por  mudanças significativas. 

O suporte de um time jurídico é fundamental para a construção do plano de negócios e pagamentos que levará ao desafogamento das dívidas. A equipe ainda oferece o suporte necessário para o atravessamento de outros tipos de processos, como a sucessão familiar, a recuperação de crédito e a fusão e aquisição. Acesse o site para conhecer mais sobre as soluções.

Correlação

Apesar da escolha pela recuperação judicial ser uma prática de governança corporativa, por estabelecer a saúde da empresa e poupar os empregos, existe outro paralelo possível de ser traçado. 

Ao mesmo tempo que a recuperação judicial é vista como uma ação ESG ela também atua como uma consequência da falta destas medidas, uma vez que caso tivessem sido inseridas previamente não fariam com que a empresa chegasse até a fase de crise financeira.

Dessa forma, a falta de práticas de governança (e até mesmo do campo social e ambiental) pode afetar o bem-estar da empresa. O correto é que sejam consideradas anteriormente, a partir de ações que efetivamente melhoram a reputação da marca e trazem benefícios financeiros.

Não obstante, caso precisem atravessar o momento e tenham sucesso ao final, é imprescindível a alteração do mindset da empresa e a aplicação de mudanças alinhadas com a agenda.