Um estudo realizado pelo Google Cloud, braço do Google que oferece armazenamento em nuvem para empresas, em parceria com a consultoria The Harris Poll, apurou as prioridades da agenda sustentável para as organizações.
De acordo com a pesquisa, 69% dos entrevistados disseram que conhecer sobre a temática da sustentabilidade é fundamental para alcançar o sucesso.
A pesquisa contou com a participação de aproximadamente 1.470 executivos C-level em 16 países, incluindo o Brasil, EUA, França e Japão. A divulgação dos resultados foi feita por executivos representantes do Google e do Google Cloud durante o evento Sustentabilidade com o Google – Amazônia, que ocorreu em Belém, semana passada.
Outro dado interessante apresentado pelo estudo é de que 62% dos executivos brasileiros afirmaram que uma liderança forte é essencial para que as organizações avancem em metas internas de sustentabilidade. Isso representa a maior porcentagem se comparado com outros mercados, já que a média global para a questão é de 50%.
Mesmo que a sustentabilidade seja um assunto cada vez mais em evidência, 45% dos executivos falaram que não encontram o talento ideal para ajudá-los na implementação.
A cobrança dos consumidores colaborou para que a sustentabilidade se tornasse uma responsabilidade empresarial. Segundo o levantamento, 94% dos executivos percebem que os clientes estão mais favoráveis a consumir marcas ligadas ao movimento sustentável.
Por outro lado, existe um vácuo entre a intenção e a conquista dos resultados. Entre os entrevistados, 85% afirmaram não conseguir mensurar os resultados obtidos, dispondo-se ao exagero nas divulgações dos resultados. Ao passo que 51% deles disseram possuir programas para medir os resultados nas empresas, sendo a média global de 37%.
Sobre a nuvem
A abstração da ideia de nuvem pode causar confusão.“Como nós representamos comunicação em desenhos quando somos crianças? Por uma nuvem com uma fala”, diz Patrícia Florissi, diretora de tecnologia do CTO do Google Cloud. A nuvem segue o princípio do desenho infantil que é conectar pessoas através de uma computação no ar, segundo a executiva.
Para Patrícia, a criação da nuvem se deu a partir da necessidade. No próprio Google, existia uma necessidade de armazenamento que, mais tarde, se tornou um produto disponível para outros negócios.
Ainda, de acordo com ela, a possibilidade de acesso aos dados de qualquer lugar não é o mesmo que a falta de privacidade, os dados colocados na nuvem não são usados para direcionar publicidades, por exemplo.
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A facilidade de acesso possibilita uma economia de escala devido aos centros de dados escaláveis. Atualmente, a empresa se compromete em seu um Cloud sustentável por se preocupar com a sustentabilidade e ter iniciativas de transparência.
Descarbonização das operações
O Google vem traçando um caminho para se consolidar como um fornecedor de ferramentas de gestão de projetos de descarbonização e outras ações relacionadas ao ESG.
Marco Bravo, head do Google Cloud Brasil, afirmou que “o Google Cloud é uma iniciativa de nuvem com sustentabilidade, alocando a tecnologia para quem precisa com uma capacidade computacional onipresente, isso está ligado à sustentabilidade porque democratiza o acesso.”
“Temos disponível toda a capacidade computacional Google no meio da Amazônia, mas claro, usamos só o que é necessário consumir. Pensando de um ponto de vista ESG, a nuvem tem um lado social porque disponibiliza a capacidade computacional para empresas grandes e pequenas, com acesso e estrutura de governança mais forte e de primeira linha”, ele completa.
Entre as opções disponíveis, existe o Pacote Carbon Sense que permite aos usuários da nuvem visualizar um painel de pegada de carbono, informações que podem ser utilizadas em relatórios. Já o Carbon Footprint mostra ao cliente como estão as emissões de carbono associadas ao uso da plataforma do Google Cloud.
Fonte: Exame
Autor(a): Fernanda Bastos
