Com a popularização da agenda ESG e a identificação de sua importância, instituições de diferentes portes e setores passaram a buscar uma melhor forma de estar em conformidade com o assunto. A partir deste entendimento, as mesmas empresas se depararam com empasses e questões prévias à aplicação, assim como dúvidas sobre a divulgação dessas práticas para o mercado.
Para o solucionamento de todas essas dúvidas é possível que as empresas sigam alguns passos – que podem varias de acordo com a preferência do negócio – e se atentem as dicas que ajudarão na aplicação efetiva da tríade. Confira os cinco principais pontos para ter em mente.
1. Estudo aprofundado
O primeiro passo é voltado para o entendimento geral da ferramenta. Essa etapa possibilita que as empresas conheçam suas prioridades e apliquem a agenda para além do modismo.
Entender os três pontos da tríade ESG (que envolvem as questões ambientais, sociais e de governança) traz ainda mais estabilidade para a tomada de decisão e para a construção do planejamento (item 3 da lista).
A criação da agenda se deu em 2004 e costuma ser direcionada para o ambiente corporativo, apesar de poder ser aplicada nos ambientes públicos.
A intenção principal é conseguir alinhar os ganhos empresariais com ações socioambientais (como a promoção da reciclagem e de ações para redução da desigualdade social) e com a governança (a exemplo de ações que garantem a proteção de dados).
2. Olhar para as ações já desempenhadas e pontos a melhorar
O passo dois é ligado diretamente ao terceiro.
É nessa fase que um mapeamento geral é organizado para identificação dos acertos, riscos e oportunidades que a instituição possui.
A escuta ativa dos colaboradores e dos clientes sobre os pontos a serem melhorados pode ser uma boa estratégia nesse momento de reflexão. O estudo dos frameworks do mercado (dos concorrentes diretos) é válido para maior entendimento sobre as ações adotadas.
3. Construção de um plano de ação
Depois da análise e do entendimento pleno da agenda e dos pontos fracos da empresa é comum que haja uma movimentação para inclusão da ferramenta.
A construção de um plano é o caminho mais indicado visto que será necessário priorizar algumas pautas, tendo em mente que a tríade debate sobre diversos assuntos.
A recomendação é que este planejamento seja realizado de forma segmentada.
A escolha dos temas a serem priorizados geralmente é feita com base nos assuntos que mais impactam a empresa e também podem ser feitos com base na pesquisa interna.
É válido pontuar a necessidade de olhar para todas as siglas e da importância de existir a estimulação dos KPIs e das metas para entender e avaliar o desempenho da agenda a curto, médio e longo prazo.
4. Repasse dos objetivos ESG a todos os colaboradores
Além dos gestores, diretores e líderes é preciso que todos tenham conhecimento sobre as mudanças propostas pela empresa, sua nova visão e objetivos.
Os colaboradores são fundamentais para a instituição e a partir da alteração do mindset de cada um a empresa passará a ser visualizada de forma como comunicam.
Algumas formas de realizar esta comunicação aos parceiros e colaboradores é através de reuniões de conscientização, de conteúdo de consultas, treinamentos e até mesmo a partir de comitês específicos.
5. Auxílio de um time qualificado para o pré e pós aplicação
Além de ajudar a colocar todas as metas em prática da maneira correta e com as verdadeiras intenções, os profissionais da área costumam estar presentes para uma das fases mais trabalhosas: a da comunicação.
Após incluir as ações, as instituições podem reunir as medidas em relatórios que serão essenciais para que investidores, consumidores e possíveis clientes compreendam as movimentações da empresa.
É uma ótima maneira de mostrar os valores, o progresso que está sendo realizado e as metas para o futuro.
Ter uma relatório anual também auxilia na reputação da marca e a diferencia daquelas que agem de maneira inadequada, praticando o ESG Washing.
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