Projeto Willow: como a proposta vai em desencontro com o ESG

Projeto Willow: como a proposta vai em desencontro com o ESG
Aprovado pelo presidente norte-americano Joe Biden, o projeto visa perfurar aproximadamente 199 poços para extração de petróleo.

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Um novo projeto foi aprovado recentemente pelo presidente norte-americano Joe Biden e visa perfurar aproximadamente 199 poços de petróleo na região do Alasca. Nomeado de Willow a proposta vai em desencontro com o desejos dos ambientalistas e com a parâmetros ESG, desenvolvidos para melhorias socioambientais e de governança.

A ação será realizada na Reserva Nacional de Petróleo do Alasca, nos Estados Unidos, e já tem recebido desaprovação por parte dos especialistas que visualizam o impacto que terá a longo prazo. 

Indo na contramão do comprometimento previamente firmado pelo atual presidente do país para redução do aquecimento global, a ação terá um impacto direto no meio ambiente, afetando todas as espécies e o clima

Isto porque há uma estimativa de que a extração de petróleo possa gerar mais de 230 milhões de toneladas de gases poluentes (como o CO2) caso continue funcionando por mais 30 anos. Estes gases contribuem diretamente para a crise climática e para a piora do aquecimento global. 

Criação do projeto Willow e impactos 

O plano foi estruturado há algum tempo pela companhia ConocoPhillips antes da aprovação de Biden em março de 2023. É esperado que 1,2 milhões de hectares sejam utilizados para extração e que o lucro chegue a aproximadamente US $17 bilhões, movimentando ainda a criação de novos empregos na região. 

No entanto, seus efeitos negativos mostram-se ainda maiores do que os benefícios, sendo possível que afete diretamente outros países além dos EUA.

Atualmente o país é conhecido por ser desenvolvido e com uma das maiores taxas de danos ao planeta chegando a ser um dos principais emissores de gases poluentes do mundo.

A ação, portanto, não somente contribuirá para o agravamento desta realidade como pode criar novas problemáticas. 

    Ações ESG

    A agenda foi definida em 2004 com a intenção de incentivar as instituições privadas a colocarem em prática ações voltadas para o ambiental, social e governança corporativa. No entanto, também podem ser aplicadas pelo setor público trazendo melhorias para as pessoas. 

    Por não considerar a sigla “E” da tríade é possível vê-la como uma ação que vai na contramão da agenda e que não visualiza as consequências a longo prazo.

    Importância e benefícios

    A tríade se mostra cada vez mais importante para as pessoas (consumidores) e investidores, que investigam as ações das instituições antes de tomar uma decisão de comprar ou investimento.

    Portanto, já não é mais possível ignorar seu impacto e aqueles que não o consideram tendem a ter algumas dificuldades, uma das principais sendo a redução da reputação. 

    Algumas das principais vantagens de seguir a tríade são:

    • Bem-estar interno;
    • Evitar riscos;
    • Arrecadar mais investimentos e crescer financeiramente;
    • Redução de custos;
    • Redução de problemas jurídicos.

    O time do Práticas ESG busca auxiliar as instituições a colocarem a tríade em prática, da forma adequada e condizente com as prioridades do negócio. Acesse o link para conhecer mais sobre a consultoria personalizada e tirar suas dúvidas.