Mineração e ESG: um caminho para redução de impactos

Mineração e ESG: um caminho para redução de impactos
Como forma de reduzir os danos, as empresas de mineração devem considerar a agenda ESG e incluir seus princípios na rotina.

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O setor de mineração é um dos grandes responsáveis pela degradação ambiental brasileira. É por esse motivo que as empresas da área se sentem pressionadas para alterar a forma como trabalham, reduzindo os danos e contribuindo para um ambiente mais sustentável. A agenda ESG é uma ótima maneira de colocar em prática as ações que vão impactar positivamente as pessoas e o planeta.

Isto porque a ferramenta foi criada para trazer benefícios tanto para o meio ambiente (E), quanto para a população (S) e para a empresa em questão (G). Portanto, é de extrema importância que todos os tópicos sejam estudados e considerados por estas instituições a fim de que a situação atual seja modificada. 

Setor de mineração

O Brasil tem a mineração como grande impulsionadora da economia. Tida como o processo de averiguação, extração e uso de minérios presentes no subsolo, a ação desempenhada também leva ao uso excessivo dos recursos naturais. Alguns dos impactos  que gera no planeta são:

  • contaminação do solo;
  • contaminação da água;
  • poluição do ar;
  • retirada forçada da vegetação;
  • morte de fauna da região próxima ao local de mineração;
  • assoreamento de rios;
  • entre outros.

Sabendo das transformações que provoca, os especialistas costumam afirmar que escolher o caminho da tríade ESG é obrigatório. Sendo assim, é possível traçar um paralelo entre os dois.

Em 2019, o Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM) lançou a “Carta de Compromisso do Setor Mineral”, que ficou popularmente conhecida como ESG da Mineração. 

ESG e Agenda 2030

No documento estavam contidas as ações, metas e planos a serem realizados pela área, assim como: a organização de um centro de excelência de segurança operacional; criação de relatórios anuais para análise do progresso e instauração de leis com o objetivo de regular a prática.  

A ação chega após o rompimento das barragens de Brumadinho, em Minas Gerais. O caso comoveu a população e trouxe questionamentos em relação aos limites da ação humana. Além de ter sido considerado um dos maiores desastres ambientais de mineração do Brasil, também foi a segunda maior catástrofe industrial do mundo. 

Razões para escolher a agenda ESG

A tríade ESG já demonstrou o valor que tem para os negócios ao ser um parâmetro para os investidores e para os consumidores. Eles investigam detalhadamente o que a empresa oferece e os princípios que carrega antes de realizar a compra de um serviço ou produto. 

Apesar de ser um motivo forte para aplicar a ferramenta, o maior continua sendo os benefícios que trarão para a sociedade, para a continuação das atividades da empresa, e para o meio ambiente. 

Incluir atos que levam à igualdade racial, ao bem-estar financeiro, ao cumprimento das leis por parte das instituições e a redução dos gases poluentes, por exemplo, é a melhor forma de agir.

Em 2022, o IBRAM se comprometeu com algumas metas específicas, como a de “aumentar em 53%, até 2030, o investimento em P&D Tech” e a de realizar a “redução do consumo de água em 10% até 2030”.

Apesar de ser importante que essa movimentação inicial das grandes empresas de mineração tenha acontecido, ainda há muito a ser feito para que as consequências sejam amenizadas.

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