Durante o festival South Summit Brasil, a tecnologia e a inovação foram um dos grandes temas da programação do evento realizado em Porto Alegre. A expectativa já estava grande para a discussão do tema entre os investidores e empreendedores, contudo, outro tópico de grande importância para o mundo contemporâneo foi tratado, o ESG (ambiental, social e governança).
Assuntos como o estado crítico do clima brasileiro e mundial fizeram parte dos painéis do festival, desta forma, um olhar foi direcionado para o que as empresas têm realizado em relação ao assunto, assim como para novas oportunidades para melhorias das práticas ambientais e de diversidade. Segundo o presidente da South, José Renato Hopf “abolimos as pautas polêmicas e decidimos trazer uma visão otimista sobre o que o agentes estão fazendo de positivo para revolucionar o ecossistema“
Tópicos sobre sustentabilidade foram tema de diversos painéis, alguns deles se organizaram para coletar fundos de investimentos e reunir grandes empresários e líderes para debater sobre as oportunidades. Alguns dos profissionais presentes nos painéis foram: Mariana Oiticica, líder da área de investimento de impacto do BTG Pactual, e Helen Pedroso, diretora de relações do Pacto Global da ONU.
A VOX Capital e LowerCarbon Capital é um exemplo de empresa que já possui contato com a pauta ESG e que demonstrou, durante o evento, os pontos positivos de ter um investimento de impacto que trazem benefícios financeiros e impactam no âmbito socioambiental. As finanças verdes também foram comentadas, e se configuraram como tendência nas casas de venture capital tradicionais.
Outro ponto levantado foi o investimento de risco no país e as startups foram vistas como as novas estrelas de venture capital. De acordo com o diretor da General Atlantic, Luiz Ribeiro, “há uma mudança em curso, com um montante relevante de dinheiro indo para essas empresas, e o Brasil pode ter papel de destaque“. Startups do setor agrícola (agtechs) também ganharam destaque. Muitos aproveitaram para ouvir mais sobre as novidades do setor.
Social
Temas como diversidade, diferenças culturais e de geração e inclusão fizeram parte de palestras de diversas empresas. Hellen Pedroso, do Pacto Global da ONU, destacou a relevância que o social tem para as instituições e como elas ajudam com a aplicação do ESG e adesão da Agenda 2030. “Empresas são feitas de pessoas. Não basta criar uma área de diversidade ou sustentabilidade para, realmente, ser sustentável“, relata.
Por fim, foi unânime para todos os especialistas que diversidade, sustentabilidade e a tríade ESG são o futuro e a inovação.
Fonte: Exame
